Combate a incêndio: dos projetos à restauração de móveis

Combate a incêndio: dos projetos à restauração de móveis

O setor de construção e engenharia civil demanda uma quantidade quase inabarcável de cuidados a serem tomados em relação às instalações estruturais, elétricas, hidráulicas, e contra risco de incêndios e enchentes.

No entanto, ao contrário do que se imagina muitas vezes, essas obrigações não dizem respeito apenas às construtoras e empreiteiras encarregadas de realizar as edificações, adaptações e acabamentos desse setor.

Também cabe aos proprietários e inquilinos, de modo geral, o dever de implementar medidas de segurança, tal como as do projeto de combate a incendio.

É sobre isso que trataremos adiante, então se você quiser se manter por dentro das novidades desse segmento, siga na leitura deste post!

O que é o Projeto Preventivo contra Incêndio?

O aspecto mais interessante de um bom Projeto Preventivo contra Incêndio, e que mais tem sido explorado tantos pelos órgãos competentes quanto pela mídia em geral, é o de que tais medidas envolvem toda uma comunidade, e não apenas uma edificação.

Ou seja, se o risco de incêndio não é tratado da maneira correta, ele não põe em risco apenas aquela residência ou aquele edifício comercial que negligenciou essa demanda, mas toda a vizinhança e edificações do entorno.

Além disso, como é sabido, o incêndio traz consigo outros riscos igualmente graves, como são os de curtos-circuitos e até explosões, sobretudo quando se trata de um ambiente industrial desprotegido.

Por isso mesmo, um projeto bem desenhado envolve:

  • Manter os laudos e vistorias em dia;

  • Sinalizações de como operar abandono do local;

  • Escadas pressurizadas quando for necessário;

  • Instalações de hidrantes, extintores e sprinklers;

  • Proteção contra todo tipo de descarga atmosférica;

  • Saídas, vias e iluminação de emergência e evacuação;

  • Sistema de detecção e alarme geral, etc.

Tais procedimentos só podem ser levados em conta e atendidos devidamente por meio da união de esforços, os quais costumam envolver desde os engenheiros e projetistas da edificação (ou o material oficial deixado por eles), até a presença dos técnicos especializados da parte do Corpo de Bombeiros e dos órgãos competentes de cada região.

De fato, essa norma é federal em seu alcance, porém os termos dela são locais e, muitas vezes, dependem das determinações de cada estado ou mesmo município. Este é outro motivo para que tais projetos demandem uma união de esforços conjuntos.

Aspectos técnicos e legais dos projetos

Como dito, as normas de segurança relacionadas ao combate ou proteção contra o risco de incêndio são muitas, e envolvem uma série de frentes multidisciplinares.

As normas mais específicas que precisam ser atendidas dizem respeito à própria ABNT, que é a Associação Brasileira de Normas Técnicas, a qual estabelece vários aspectos ligados às instalações físicas de uma edificação.

Como é sabido, o cenário de um possível incêndio envolve vários riscos para as pessoas que transitam ou frequentam rotineiramente o local. O primeiro fator a ser levado em conta é, sem dúvida, o psicológico, que costuma levar a desordens e tumultos perigosos.

Por isso mesmo, as sinalizações obrigatórias precisam estar bem dispostas no espaço, e constarem em superfícies tanto verticais quanto horizontais. O próprio extintor de incêndio precisa contar com sinalização horizontal, a qual demarca a região em que ele está afixado na parede.

As placas e plaquetas que indicam como deixar o local (seja pela saída principal, seja por acesso a escadas de incêndio), precisam estar em local estratégico e sem poluição visual.

Ou seja, não podem disputar atenção com um mural de avisos, com um relógio de parede personalizado, banner ou qualquer outro tipo de comunicação que desviasse a atenção.

Além desses aspectos, os fatores mais determinantes são decididos em âmbito municipal, como no caso do AVCB, que é o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, sem o qual os órgãos competentes não liberam o “Habite-se” residencial ou comercial.

O que faz uma empresa de limpeza pós-incêndio?

Um serviço que tem crescido em função desse mercado é o de limpeza, restauração e higienização após cenários de incêndio.

Às vezes, tais serviços lidam com grandes esforços, voltados para entulhos e edificações totalmente destruídas e consumidas pelo fogo.

Contudo, tem se popularizado bastante um serviço que visa a lidar com situações bem menos impactantes, no sentido de analisar e reparar instalações elétricas, hidráulicas ou mesmo moveleiras e afins.

Nestes últimos casos, as empresas de limpeza pós-incêndio lidam com restauro de móveis de luxo, pisos, revestimentos, ou mesmo lavagem de tapete persa e demais acessórios que, por terem um valor agregado alto, valem o esforço de serem recuperados.

Além do mais, pouca gente sabe, mas após um cenário de incêndio as estruturações de uma construção precisam passar por diagnóstico de especialistas da área, o que precisa ocorrer antes mesmo de se iniciar a limpeza e restauro do espaço.

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