Tirando suas dúvidas sobre estruturas metálicas
A estrutura metálica é um modelo usado em uma grande variedade de construções, independentemente do seu porte ou segmento de uso para o qual ela vai ser destinada. Ou seja, qualquer edificação pode ser erguida a partir do uso de estruturas metálicas.
No entanto, a escolha da estrutura mais adequada vai depender de detalhes do projeto específico, como se vai haver um mezanino metálico preço.
Como a estrutura metálica é considerada um sistema pré-fabricado, uma das suas maiores vantagens é a velocidade de obra, principalmente nos casos de edifícios muito altos.
De acordo com especialistas da área, uma obra que usa estruturas metálicas pode ter um tempo reduzido em até metade do tempo de uma obra convencional.
Além disso, o alinhamento vertical da obra se torna mais acentuado quando comparado às estruturas convencionais, já que uma viga de ferro e todo o sistema em aço e suas ligações possuem um processo de fabricação muito minucioso e preciso, o que reduz a possibilidade de erros.
Um outro benefício das estruturas metálicas é que as fundações feitas para elas possuem tamanhos reduzidos, além de um peso por M² menor.
Para que serve a viga?
Para fazer qualquer tipo construção – seja uma simples garagem, uma treliça, uma casa ou um prédio -, o que vai sustentar toda a estrutura vertical é o que chamamos de vigas.
As vigas são ligadas às colunas, as bases de sustentação da carga horizontal e, quase sempre, são feitas do mesmo material.
Na maioria das vezes, tais estruturas são feitas de ferro, concreto, madeira ou betão armado.
Além de serem ligadas às colunas, são elas que vão permitir, na maioria das vezes, o “encaixe” das lajes ou telhas. Ou seja, ela faz com que o peso gerado pela cobertura – laje, telha ou qualquer revestimento – seja sustentado pelas colunas, também chamadas de pilares.
Sendo assim, as vigas são uma forma de redistribuir o peso de uma edificação. Por conta delas, é possível fazer pontes com grandes distâncias entre as colunas de sustentação, grandes salões, entre outros tipos de construção.
As vigas podem ser classificadas, de acordo com a sua aplicação em uma construção, por três tipos diferentes:
- Viga em balanço (ou console): Há ligação com apenas uma coluna. Por exemplo, uma viga de uma garagem em formato de L;
- Viga biapoiada: A viga é apoiada sobre duas colunas ou pilares, daí o nome, por sugerir estes dois pontos de apoio. É muito utilizada em obras ferroviárias, como pontes e viadutos.
- Viga contínua: Quando há mais de dois apoios, em estruturas maiores, por exemplo, a viga recebe o nome de contínua
Qual é a diferença entre um tubo galvanizado e um tubo comum?
A maioria dos objetos metálicos, sobretudo o aço e o ferro, podem passar por um processo em que toda a estrutura fica com maior resistência à corrosão. O nome deste processo é a “galvanização”.
Neste processo, os materiais recebem uma camada de zinco e, portanto, ficam mais resistentes. Isso ocorre por conta do fato de o zinco ser mais reativos do que os demais metais.
Dessa forma, quando exposto a estes fatores de corrosão, em um material galvanizado, será o zinco que sofrerá as ações corrosivas antes de que os outros materiais – como o ferro ou aço – sejam atingidos.
Quando o zinco é atingido, ao reagir com oxigênio, vira óxido de zinco que, após várias reações se transforma em carbonato de zinco e fica extremamente protegido de materiais corrosivos.
Seu uso é comum, por conta desta proteção, em áreas externas, com tubulações que vão ficar expostas à chuva, ao sol, à maresia ou até mesmo quando há a condução de líquidos que são mais corrosivos, utiliza-se o tubo de aço galvanizado.
Essas estruturas garantem a um tubo de ferro uma maior durabilidade e, além de tudo, uma qualidade maior do líquido que é conduzido pelo tubo.
Um tubo de aço ou ferro pode ser galvanizado de acordo com dois procedimentos principais. O primeiro deles é conhecido como galvanização a frio e é feita por meio do uso de tinta com a presença do zinco.
Esta tintura é aplicada, na maioria das vezes, por meio de um pulverizador spray, que seca mais rápido. Esse é um processo mais simplificado, podendo ser realizado facilmente por qualquer pessoa que tenha a habilidade e a disponibilidade desses produtos.
Já o segundo procedimento é a galvanização quente.
A galvanização quente é quando o tubo de ferro é banhado em uma solução líquida de cloreto de zinco ou amônio. Desta forma, toda a estrutura metálica ganha a camada de zinco, já que o processo é feito em altíssimas temperaturas.
Após sair do tanque quente, o tubo ou a peça a ser galvanizada é colocado para ser refrigerado, para que a camada de zinco que a protege da corrosão seja finalizada.
Apesar de simples, ambas as operações devem ser realizadas por profissionais capacitados para tal.
Desta forma, quando colocamos em comparação uma peça que passou por um destes processos de galvanização com outra que não a recebeu, podemos perceber uma durabilidade maior da galvanizada em relação à não galvanizada, além de maior resistência a temperaturas e tipos de líquidos diferentes a serem conduzidos pelos tubos.
O processo de galvanização pode gerar um custo maior a um projeto, mas, efetivamente, vai representar maior qualidade estrutural para uma construção, já que os riscos de manutenção, vazamentos, etc, são reduzidos com esse revestimento.